Neste site normalmente falamos sobre as empresas abertas em bolsa e seus resultados, mas no momento de investir a compra é de uma ação específica, então é necessário saber o código de negociação daquele ativo.
O código de negociação de um certo ativo é formado por uma sequência inicial de quatro letras maiúsculas, que indica a empresa á qual aquele ativo se refere, e um número, que indica o tipo específico daquele ativo. A lista completa do significado do número no final do código de negociação é a seguinte:
1 – direito de ações ordinárias.
2 – direito de ações preferenciais.
3 – ação ordinária (ON).
4 – ação preferencial (PN).
5 – ação preferencial classe A (PNA).
6 – ação preferencial classe B (PNB).
7 – ação preferencial classe C (PNC).
8 – ação preferencial classe D (PND).
9 – recibo de subscrição de ações ordinárias.
10 – recibo de subscrição de ações preferenciais.
11 em seguida – o critério é específico de cada empresa e não genérico como no resto dos casos aqui mencionados, mas é relativamente comum que o número 11 seja usado para o que se costuma chamar de “units” que são ativos que “juntam” dois ou mais ativos diferentes.
Os tipos mais comuns de ativos negociados em bolsa são as ações ordinárias e preferenciais (códigos 3, e de 4 a 8, respectivamente).
Por exemplo: dentre alguns dos ativos mais negociados da bolsa, encontramos PETR3 e PETR4, que são, respectivamente, as ações ordinárias (ON) e preferenciais (PN) da Petrobras, e VALE3 e VALE5, que são as ações ordinárias e preferenciais da Vale.
As ações ordinárias (ON ou com final 3 no código de negociação) são as que dão direito a voto para o acionista nas assembléias das empresas, que, pelo menos na teoria, sempre seria o foro correto para a discussão e voto dos assuntos estratégicos mais importantes na vida da empresa. Existe uma tendência mundial na direção de melhorar a governança corporativa e portanto as novas emissões de ações estão sendo feitas prioritariamente em ações ordinárias. Por exemplo, as ações listadas no Novo Mercado da B3, que é o mais alto nível de governança corporativa da bolsa brasileira, podem ser listadas empresas que tenham somente ações ordinárias na sua composição.
As ações preferenciais (PN ou com final entre 4 e 8 no código de negociação) são as que não dão direito a voto para o acionista nas assembléias das empresas. Em compensação, as ações preferenciais oferecem algum tipo de direito adicional aos seus detentores, normalmente a prioridade na distribuição de dividendos (fixo ou mínimo) e restituição de capital no caso de liquidação da empresa. Voltamos a destacar, no entanto, que as boas práticas internacionais de boa governança corporativa estão apontando para um futuro em que cada vez mais os acionistas minoritários serão detentores de ações ordinárias e não de ações preferenciais.
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